quarta-feira, 12 de outubro de 2016

Os pequenos gear head de antigamente

Para quem não sabe, gear head é o termo em inglês utilizado para se referir à aquela pessoa que é maluca por carro.
Se a pessoa é gear head hoje, provavelmente ela apresentou sinais disso desde pequena.
Antigamente as opções de entretenimento para a criançada não eram tão amplas quanto hoje, logo, um pequeno gear head dos anos 1980/1990 não tinha jogos extremamente realistas, cabines com telões e cockpit que se mexem, jogos de corrida de excelente resolução nos celulares e o YouTube recheado de vídeos de carro para se divertir. No meu caso e dos gear head da minha época, a vida era assim:

MDRD (Módulo de Direção Rudimentar Doméstico)

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Fonte da imagem: http://www.criandocomapego.com/24-ideias-inspiradoras-de-carro-de-caixa-de-papelao/carro-feito-de-caixa-de-papelao-13/

Aqui, muitas vezes com a ajuda dos pais, montávamos um cockpit com itens encontrados em casa. Uma tampa de panela servia de volante (se quisesse brincar de ônibus ou caminhão era só colocar a tampa deitada ao contrário numa mesinha que o pegador dela deixava a tampa livre pra girar e deixava a simulação mais legal ainda), uma chave de fenda fincada entre o colchão e a cama era o câmbio, chinelos eram os pedais e uma garganta que logo estaria rouca, o poderoso som do motor totalmente configurável de acordo com o tipo de veículo escolhido.

Os brinquedos

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Fonte da imagem: https://www.youtube.com/watch?v=55AciEtVxVw















Até pode gostar de ganhar outros brinquedos, mas eram os carrinhos que mais empolgavam. Aquelas pistas com lava car, rampas, carrinhos de controle remoto, carrinhos com luzinhas... Todos eram interessantes, mas eram os que mais se aproximavam da realidade que eram os preferidos. Cara, olha só, esse abre a portinha e até o capô!

Os programas de família

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Fonte da imagem: http://cdn.grid.fotosearch.com
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Os preferidos eram sempre os que envolviam... os carros, é claro. Aqui você vai até estranhar, mas preferíamos ir com o pai na oficina, abastecer, calibrar os pneus, lavar o carro, enfim, qualquer coisa dessas. Pra quem não é doido por carros parece bobeira, mas era muito bom estar com um adulto na frente de um capô aberto e acompanhando a conversa sobre mecânica.

As viagens de garagem
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Fonte da Imagem: http://duped.co/como-colocar-o-carro-na-garagem.html

Banco certinho, retrovisores ajustados, painel checado, tudo pronto pra viajar! Exceto o fato de que o carro estava parado na garagem e quem estava ao volante era um garotinho de 8 anos. Faziam viagens imaginárias, com direito a efeitos sonoros é lógico. O brinquedo de um pequeno gear head era a chave do carro e o carango na garagem.

Essas e outras coisas já denunciavam que o pequenino iria mais tarde ficar rodeando um carro legal que encontrou no estacionamento do supermercado, gastar horas jogando Gran Turismo, babando em revistas automotivas ou gastar horas polindo o possante.

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Deu a louca nas marcas! É, deu mesmo.

Caro. Esse adjetivo é usado pra definir o preço de praticamente tudo no Brasil, mas o setor automotivo anda se superando ultimamente. O título poderia estar anunciando uma nova promoção com o velho bordão que indica que alguém com poder de decisão nos preços ficou louco e decidiu baixar os preços mas não, parece que ficaram loucos mesmo. Em em meio à crise quando todos esperavam que os preços pudessem baixar para estimular a compra, as fabricantes fizeram o contrário e aumentaram o preço de praticamente todos os seus veículos, criando absurdos como o "Novo" Fiat Uno partindo de surreais R$ 41.840,00 (Camaro a U$ 25.905,00 lá nos Estados Unidos mandou lembranças).
O caso mais emblemático seria o do Uno se não tivesse sido lançado por aqui o Novo Civic a R$ 125.000,00! Sim, essa é a versão topo de linha com o novo I-Vtec turbo (Você quis dizer: Honda acordou pra vida ou 78.000 rpm agora com espirro) com injeção direta e todos os itens de conforto que um Honda Civic merece mas, R$ 125.000,00? Nesse valor ele já invade a luta do segmento superior e é, com razão, olhado com estranheza pelos oponentes. - Ih olha lá, cresceu um pouquinho e já acha que pode com a gente, disse Ford Fusion.
Pois é, com isso conclui-se que no Brasil quem compra um carro de luxo honestamente é um herói (o que dizer de quem vive honestamente com um salário mínimo então?)
Vamos comparar algumas pechinchas brasileiras com carros lá de fora. Lembrando que não devemos fazer conversão de moedas já que estamos comparando alguém comprando um carro aqui com alguém comprando um carro lá e não importando o carro pra cá.

Chevrolet Camaro V8
2017 Camaro Sports Car
Fonte da imagem: www.chevrolet.com











US: U$ 25.905,00
BR: R$ 230.990,00 (Modelo antigo. O novo é esperado próximo dos R$ 250.000,00)



Honda Civic 1.5 Turbo
Fonte da imagem: www.honda.com












US: U$ 18.640,00
BR: R$ 125.000,00

Toyota Corolla 1.8

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Fonte da imagem: www.toyota.com.br

















US: U$ 18.500,00
BR: R$ 68.740,00



Fiat 500 Abarth






CARRO FIAT FIAT 500 ABARTH 1.4 16V MULTIAIR TURBO 2015 2P
Fonte da imagem: www.fiat.com.br















US: U$ 22.575,00
BR: R$ 94.000,00



quinta-feira, 18 de junho de 2015

10 coisas que você pode fazer agora mesmo para economizar combustível

O preço da gasolina sobe a cada ano e isso não é novidade aqui no Brasil. Enquanto os preços não diminuem, ou mesmo que diminuam (se é que um dia vão diminuir) confira algumas dicas que você pode seguir para tentar diminuir o consumo do seu carro:

1 – Forma de dirigir – Dirija no modo econômico
Fonte da imagem: www.revistaherbarium.com.br
Os motores variam em sua estrutura de acordo com o projeto e com a proposta que eles tem, mas uma coisa vale pra praticamente todos: A forma de dirigir impacta diretamente no consumo sendo que para mais desempenho é necessário maior consumo e para mais economia uma, performance mais comedida. Portanto, tenha o pé um pouco leve sem elevações de rotação desnecessárias, acelere até atingir a velocidade desejada e depois tente manter sem acelerações profundas. É esse o princípio da economia de combustível na estrada, o seu carro gasta mais para sair da imobilidade do que para manter a velocidade desde que, obviamente, a rotação para isso não seja alta.

2 – Cut off – Desça engrenado
Fonte da imagem: www.oficinadanet.com.br
Muitos motoristas devem desconhecer esse sistema. O Cut off surgiu no Fiat Oggi, ainda carburado, e existe atualmente em todos os carros com injeção eletrônica. Ele corta a injeção de combustível toda vez que o carro está engrenado e desacelerando, ou seja, quando você está numa descida com o carro engatado em alguma marcha e em movimento apenas pelo embalo ou pela ação da gravidade e você não está pressionando o acelerador, a central eletrônica corta a injeção de combustível e leva o seu consumo a praticamente zero. Por isso é mais econômico descer engrenado do que na famosa “banguela” (em ponto morto). Além da economia de combustível essa prática preserva o seu sistema de freios e trás mais eficiência na frenagem.
Se notar que o seu carro não está economizando mais dessa forma, procure um mecânico pois o sistema pode não estar funcionando por algum defeito.

3 – Peso – Deixe o que não vai precisar em casa

Fonte da imagem: www.falandodeviagem.com.br

O comportamento dinâmico do seu carro está enraizado basicamente numa coisa chamada relação peso x potência. Isso se refere a quantos quilos cada cavalo de potência do seu carro carrega. Pois bem, quanto menos quilos cada cavalo do seu carro precisar carregar menos o seu motor vai fazer esforço, o que se traduz em melhor desempenho e economia de combustível. Calma, não arranque o banco traseiro nem acabamentos internos do seu carro, isso seria muito extremo. Atente-se para coisas que você “esquece” no porta malas ou no interior do carro e deixe em casa tudo aquilo que você não vai precisar. Pode parecer meio bobo mas tem gente que anda com coisas pesadas no carro de bobeira e acaba prejudicando o rendimento.

4 – Manutenção preventiva – Deixe tudo em ordem
Fonte da imagem: www.jacuipe.com.br
Muitas peças do seu carro estão relacionadas com o desempenho do motor. A troca ou manutenção periódica de algumas delas é necessária para manter a saúde do propulsor.
Entre as principais estão as velas, os cabos de vela, o filtro de ar e o filtro de combustível. Para a verificação e eventual substituição dessas e outras peças é indispensável a visita regular à rede autorizada ou ao seu mecânico de confiança. A manutenção preventiva, muito negligenciada no Brasil, não só permite que o carro rode com tudo nos conformes como também evita quebras e dores de cabeça.

5 – Pneus – Na pressão certa


Fonte da imagem: www.calibradordepneu.com.br
Além do peso, conforme mencionado acima, a resistência à rolagem também força mais o seu motor e diminui o embalo. Verifique a cada 15 dias a pressão dos pneus do seu carro. Pneus mais vazios aumentam a resistência do carro ao passo que pneus mais cheios facilitam o movimento. Não! Não vá colocar 70 libras! Muito provavelmente seu pneu explodiria e se isso não acontecesse o seu carro ficaria tão estável quanto uma girafa jogando hockey, ou seja, a pressão dos pneus está, também, inteiramente ligada à estabilidade do seu carro. Veja qual é a indicação no manual do proprietário (logicamente se ele ainda conta com tamanho de rodas e pneus originais) e confira também a pressão máxima inscrita no próprio pneu. Manter no que o manda o fabricante é suficiente.

6 – Resistência aerodinâmica – Sem paraquedas hoje


Fonte da imagem: www.iplay.com.br


Você já deve ter percebido que tudo o que contraria o movimento do seu carro atrapalha a obtenção do menor consumo. Até mesmo o ar pode ficar contra você na sua busca pela economia. Não é comum as pessoas saírem por aí com a capa do super homem, paraquedas, placas ou objetos presos na área externa do carro, mas nunca é demais lembrar. Tudo aquilo que causar resistência aerodinâmica vai aumentar o seu consumo.
O que é muito mais comum é andarmos com as janelas abertas. Pois é, o vento que entra no seu carro também o segura um pouco. É lógico que você não vai andar com os vidros fechados no calor só por causa disso, mas é bom saber né? Especialistas dizem que acima de 80 km/h é mais econômico andar com o ar condicionado ligado e vidros fechados do que com o ar condicionado desligado e os vidros abertos.

7 – Acessórios – Peso no motor


Fonte da imagem: www.car.blog.br

Falando no ar condicionado, você já deve ter ouvido falar muito que ele é um grande vilão no consumo de combustível. Não, não é mentira, ele é mesmo. O ar condicionado funciona através de uma correia acoplada ao motor que aproveita o seu movimento para girar um compressor, quando acionado. É exatamente como se você estivesse subindo uma montanha e alguém te desse mais uma mochila pra carregar. Esse peso a mais no motor gera mais esforço, que gera mais gasto de combustível. Você deve perceber que quando liga o ar condicionado o seu carro perde um pouco de potência.
Outros acessórios também usam de método parecido para funcionar. Tudo o que funciona com eletricidade no seu carro usa a energia que vem da bateria, quando o carro está desligado, e do alternador quando ligado. O alternador, assim como o compressor do ar condicionado, aproveita o movimento do motor através de uma correia para gerar eletricidade pela conversão da energia cinética em energia elétrica (mais uma mochila nas costas). O alternador também tem a função de carregar a bateria. Portanto, mesmo que a maioria dos equipamentos eletrônicos tenha um consumo muito baixo, ainda assim, é um consumo.

8 – Terreno – Meça seus caminhos parça


Fonte da imagem: www.interactually.com
Por conta da ação da gravidade, as subidas também judiam do seu carro. Verifique o seu caminho antes de fazê-lo, estude-o de forma que você pegue o mínimo de subidas possível. Em alguns lugares o aclive é apenas em uma pequena área e as ruas próximas são planas.
Quando tiver de enfrentar uma subida, embale na descida ou no plano e acelere pouco na subida, só cuidado para não se empolgar nesse embalo e preste bastante atenção.

9 – Tenha calma – O estado nervoso e o consumo de combustível
Fonte da imagem: www.maringafm.com.br
Quando estamos nervosos dirigimos de maneira menos econômica, isso é fato. Portanto, tente ficar calmo e se não conseguir, tente não descontar no seu carro, assim você não gasta combustível, não desgasta a mecânica, corre menos risco de acidentes e de cometer infrações.

10 – Monitoramento do consumo – Olho nos números
Fonte da imagem: grandsiena.blog.br
Até adianta mas fica meio ruim saber o quanto adianta se você seguir todos os passos anteriores mas não aferir o consumo. O método mais seguro (dos acessíveis) para aferir o consumo é pelo computador de bordo. O seu carro não tem computador de bordo? Existem hoje no mercado diversos aparelhinhos que você pluga na entrada de inspeção eletrônica (normalmente embaixo do painel) e recebe as informações por Bluetooth em um aplicativo no seu smartphone ou tablet ou ainda por cabo USB em algumas versões. Eles não são caros e além de exibir o consumo fazem diagnóstico de erros e prometem corrigi-los. O problema é que nem todos os carros (principalmente os mais antigos, anteriores a 2002) são compatíveis com o aparelhinho e que, pelo menos no meu uso, ele se mostrou inexato na medição do consumo (dizendo que o meu carro faz  mais do que 12 km/l) e na hora de mostrar o consumo em cut off e em ponto morto. Se você não tem como usar um computador de bordo a saída é usar a luz da reserva com o prejuízo de esse método não ser muito preciso pois a luz da reserva não vai acender necessariamente com o mesmo volume de combustível no tanque sempre, visto que a inclinação do carro pode afetar a leitura. Apesar disso o método pode, em alguns casos, se mostrar suficiente. Quando acender a luz da reserva, zere o odômetro parcial ou, na falta de um, anote a quilometragem total. Abasteça assim que puder e rode até acender a reserva novamente. Veja quantos quilômetros você rodou neste intervalo e divida pela quantidade de litros que você colocou de combustível (digite todos os números depois da vírgula). Você tem aí o seu consumo em km/l (quilômetros por litro). Zere o odômetro e repita todo o processo. Para ter uma média menos ligada ao percurso faça uma “média das médias” depois de 5 ciclos.

Segui os passos que indiquei aqui e tive uma melhora significativa no rendimento:
Aferição feita pelo método da luz de reserva.

Carro: Polo 1.6
Combustível: Gasolina aditivada

Antes

Medição         Consumo
      1               10,5 km/l
      2               10,4 km/l

Depois

Medição         Consumo
      1               11,4 km/l
      2               11,2 km/l
      3               11,4 km/l

Para se ter uma noção:

Antes

32,47 litros de gasolina aditivada (R$ 100,00  com o preço à 3,08) rendiam em torno de 337 km.

Depois

32,47 litros de gasolina aditivada (R$ 100,00  com o preço à 3,08) renderam 371 km.


domingo, 30 de novembro de 2014

Um ano sem Paul Walker

Fonte da Imagem: www.independent.co.uk
Domingo, hora do almoço. Saíria para comprar algo pra comermos, antes disso estava no Facebook apenas rolando a página para variar, quando percebo a notícia de que Paul Walker havia morrido em um acidente de carro no dia anterior, meu primo havia postado. Fake é óbvio, como tantos outros, imaginei. Falei pro meu primo, que era fake, que sempre mandavam essas notícias. Fui pesquisar, várias notícias, sites confiáveis. Paul estava morto. O fã que eu era, imaginava eu ser mais superficialmente do que era pois nunca fui de ficar tietando mesmo os artistas, sabendo suas datas de nascimento, o nome da rua onde moram. Mas senti. E na verdade senti porque a família de Dom tem membros pelo mundo inteiro, e eu acabava de descobrir que era um deles. A família era no filme, eu sei, mas um tempo antes havia descoberto que Paul Walker era na verdade, na vida real, Brian O'Conner. Gostava de carros, tinha uma garagem cheia. Era uma boa pessoa, tinha instutuições de caridade, todos que viviam em sua volta diziam que ele era uma boa pessoa. Namorava uma menina normal, não era uma artista, não fazia caretas em propagandas de perfume com vozes sussurrantes. Surfava, gostava de cachorros. No dia em que morreu, estava indo para um evento beneficente de sua instituição.
Fiquei triste, fiquei mal. O cara fez parte de toda a minha juventude através do VF, e agora, o que seria do filme?
Ler o emocionante relato da visita do Diesel à mãe de Walker, a qual fez para consolá-la, mas acabou tendo que ser consolado. Ver o vídeo do Tyrese, incrível perceber amizade através de um vídeo. Foi triste.
Enfim, ia-se Paul Walker. Mas ficou o que ele deixou, uma forma simples de ser, mesmo com todo o dinheiro e fama. Um filme não acabado, a transição entre com Paul e sem Paul gravada. A família que é família de verdade, com tantos membros pelo mundo, todos esperando para ver pela última vez Brian O'Conner em Velozes e Furiosos, nem que seja por dez segundos ou menos.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Velozes e Furiosos Tokyo Drift

O ano era 2006. Nesse ano era lançado o terceiro filme da franquia Velozes e Furiosos. Agora sob a direção de Justin Lin, o filme veio alegrar os fãs que já estavam apreensivos pois o último filme havia saído fazia 3 anos. Mas não foi só o diretor que mudou, fato que fez alguns torcerem o nariz, o elenco inteiro era diferente também. O cenário também não era mais os Estados Unidos, o filme se passava em Tokyo, sendo o primeiro que levou a franquia pra fora do solo americano. Agora voltando a torção do nariz, eu acho que ela durou pouco tempo. Apesar de não ser “a família” e não trazer a vibe Fast and Furious dos outros filmes, Fast and Furious: Tokyo Drift arrepiou muita gente trazendo a febre do momento no mundo automotivo, o drifting, técnica de corrida que consiste em deslizar com o carro, derrapando e fazendo a curva de lado, com a frente do carro virada praticamente para a lateral da pista, pneus erguendo fumaça, o ronco do carro alto, enfim, chegamos ao meu ambiente. A história do filme era sobre Sean (Lucas Black), um jovem americano problemático que por causa de seus envolvimentos com corridas de rua foi obrigado a, junto com sua mãe, se mudar várias vezes de cidade. E o que levou ele ao Japão não foi diferente, entrou numa disputa com o colega do colégio com seu Chevrolet Monte Carlo, contra o Viper do playboy, que iniciou a disputa o jogar uma bola de baseball no vidro traseiro do carro de Sean, depois de uma discussãozinha de adolecentes. Era ao mesmo tempo uma disputa para ver quem era o mais rápido e quem impressionava mais a namorada do endinheirado, que se colocou como prêmio da corrida. O resultado foi uma cidade cenográfica destruída assim como os dois carros. Ferimentos leves para os ocupantes do Viper, um sorriso ensangüentado para Sean. Lá se vai Sean para o Japão e mesmo após advertências do pai, um rígido militar, lá se vai Sean também para o mundo das corridas. 
Mas dessa vez a coisa é diferente. As corridas não são como as que ele conhecia e acontecem em um estacionamento no sub solo. Era o drift. E esse desconhecimento fez com que ele acabasse com o Nissan Silvia de Han (Sung Kang), um sócio do DK (drift king) Takashi (Brian Tee) em seus negócios ilegais. Sean foi usado por Han como a nova arma para desafio ao sócio porém rival DK. É claro que a destruição do carro não ficaria de graça e Sean agora “trabalhava” para Han, seja cobrando uma divida de um lutador de sumo e sendo escurraçado para fora da sauna onde ele estava, ou sendo um bom pupilo na disputa nas pistas contra DK. E isso ele fazia não por obrigação, mas sim porque por conta da péssima maneira como foi recebido por Takashi e o que isso revelava de seu caráter, Sean não foi com a cara do “Justin Timberlake do Japão”. Afinal de contas, isso é um país livre pow!
Sean demorou um pouco para aprender o drifting, mas contava com o total empenho, moral e financeiro, de Han e a amizade de Twinkie (Bow Wow) que o imergiu no mundo drift e agora trabalhava com Han para o tornar apto às pistas nessa nova modalidade.
E não demorou, Sean começou a irritar DK, seja ganhando o Toyota Corolla dele para Han ao vencer seu capanga no drift com o Mitsubshi Lancer, seja começando a se envolver com Neela (Nathalie Kelley), namorada de Takashi (aí pegou pesado né Shan, foi mexer com a mulher do cara rapaz?).
A treta has been planted quando o japa resolve meter a mão na cara do Sean por causa desse lance dele com a Neela. Isso gerou uma série de acontecimentos como o termino do namoro com DK pela garota, o que já o deixou furioso. Depois o avô de DK descobre que Han o estava roubando (ah Han danadinho), o que gera o segundo fato da série de acontecimentos. DK quer pegar Han na saída aos gritos de PORRADA!. Ele vai até a oficina de Han e lá, ao começar a prensar Han, não sei porque, Neela resolve intervir, talvez ela achou que ainda teria alguma influência de ordem sobre as ações do rapaz, ela só quis ajudar hueheu. Mas isso piora tudo porque a raiva de Takashi aumenta ainda mais. Arma em punho, na cara de Han. Tensão no ar. Twinkie abaixa a porta da garagem, o que distrai todo mundo e da a oportunidade para Han se esquivar de Takashi e fugir em seu Mazda RX-7 com carroceria modificada pela Veilside.
Sean e Neela pegam o Lancer e vão atrás. E aquela anta do Morimoto achou que podia enfrentar o AWD? Sai da frente rapá! Aí começa a fuga alucinante pelas ruas de Tokyo. Han, Sean e DK, fazendo drift entre os carros no transito pesado. Até que depois de algumas quadras, Han, ao escapar dos tiros de Takashi, é atingido por um carro e capota. Ele fica de ponta cabeça e seu carro explode. Essa cena se liga aos Velozes e Furiosos 6 e 7 e somente neste último, ainda a ser lançado, é que a história volta a seguir o curso, pois no 4, 5 e 6, a história se passa antes do 3. Confuso né? Nem tanto.
Agora Sean tinha a cabeça a premio. É lógico que ele deveria fugir. Mas decidiu que já era crescidinho e que podia ficar frente a frente com um Yakusa, o avô de Takashi. Com um dinheiro deixado por Han com Twinkie, ele vai até o QG do temido gangster e o entrega a grana, dizendo estar devolvendo o que pertence a ele. Aí uma cena que você acha difícil acontecer na vida real (e é), Sean propõe resolver tudo com uma corrida, o perdedor sai da cidade e o vencedor fica (e no caso dele vive também).
A temida montanha do DK. Takashi corria em casa, mas não foi páreo para o astuto Sean. Em uma corrida eletrizante eles descem a montanha deslizando sobre caros pneus que calçavam o 350z de DK e o Ford Mustang do pai de Sean com motor SR20DET do Silvia do Han que o garoto havia destruído. Muita gente não gostou disso, inclusive eu, mas o resultado ficou no mínimo curioso.
Vitória! DK com o 350 capotado, derrotado e mandado pra fora da cidade.
O filme parecia estar acabando, mas ainda reservava uma supresa!
Sean, tem alguém querendo correr com você!
Ele conhecia o Han!
E então lá está, Dominic Toretto com seu Plymouth GTX. Começa a tocar o hino de Velozes e Furiosos, Los Bandoleros. Sean vai com o seu Nissan Silvia.
Assim termina o terceiro e ousado filme da série.
Será que teremos a continuação do drift entre Sean e Toretto no 7?
Ansiosos para conferir!
Veja algumas fotos e videos do filme.
Fonte da imagem: www.autolifers.com

Fonte da imagem: www.beyondhollywood.com


Fonte da imagem: www.theglobeandmail.com

toplowridersites.com

www.starpulse.com


www.autolifers.com





crossdrilled.blogspot.com

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quarta-feira, 22 de outubro de 2014

+ Velozes + Furiosos

Expulso da polícia, trabalhando não sei com o que, morando, não sei onde, mas o que Brian O'Conner andava fazendo? Ah correndo com certeza.
O segundo filme da franquia iniciava com o ex policial Brian sendo convidado pelo seu amigo Tej (Ludacris) para uma corrida valendo verdinhas!!!
Brian chega com seu Nissan Skyline GT-R prata com listras azuis e alinha com o restante dos competidores. Imagino que esse foi o momento que consagrou o Nissan Skyline e o fez cair no gosto de 9 a cada 10 moleques em seus sonhos automotivos.
Dada a largada, tome pé no acelerador! Após a maldosa destruição do para choques e assoalho de um Toyota Supra e a escolhambada de um Honda S2000, depois da primeira cena "no sense" do filme, o Skyline voador, Brian vence a corrida e fatura a bufunfa, deixando generosamente uma parte para Tej. "Isso aqui se chama reconhecimento" hahaha.
Bom, entrando mais na história do filme, o lance da vez é o cartel de drogas de Carter Verone. Como se fosse a missão chamando o herói, Carter está selecionando pilotos para transportar o seu dinheiro sujo, e é aí que entra quem? Claro, ele, Brian. Mas Brian precisa de um parceiro de missão, alguém que entenda de carros e seja bom no volante e ele se lembra do amigo Roman Pearce (Tyrese Gibson), que reluta no começo, mas aceita ajudá-lo na missão em troca de se livrar do "parangolé no tornozelo" (Quem assistiu dublado vai entender, não sei como ele falou em inglês, naquele tempo só assistia dublado XD).
Após, é claro, serem os vencedores da disputa de pilotos do vilão, eles recebem as coordenadas da missão na luxuosa mansão de Verone.
Aí começa uma pressão sobre os pilotos, a polícia quer marcar os dois em cima, de modo que seus disfarces correm perigo com a perseguição que os capangas de Verone fazem à dupla. Eles precisavam de novos carros.
É aí que vem outra cena épica da franquia. O racha duplo: Mitsubishi Eclipse vs Dodge Challanger e Mitsubishi Lancer Evolution VIII vs Chevrolet Camaro.
Rom vai consciente após ser advertido por Brian sobre a potência dos clássicos bólidos, mas entra com uma confiança falsa, uma confiança para tentar gerar confiança que derrete por inteira ao acelerar do V8 do oponente que chacoalha a carroceria laranja do ponny car e provoca a cara de desanimo de Rom enquanto ouve: "Dojão americano!"
A regra da corrida era, fazer a volta num tambor no fim da reta e voltar, quando o primeiro carro da dupla passasse, o segundo podia arrancar. A dupla que chegasse primeiro ganhava... os carros dos oponentes!
A corrida tinha tudo pra ser perdida. Mesmo mandando bem, Rom não conseguiu superar o Challenger e chega um pouco depois. Agora havia um Camaro tão potente quando o Challenger contra um Lancer valente mas ainda inferior em potência. Maaas o Brian, aaah esse Brian haha, o garoto que cresceu nas ruas de Los Angeles, tão "sujeito homi" que já tinha sido até preso por roubo de carros (não incentivamos o roubo de carros), era malandro. O Camaro fez uma linda curva de 180 graus dando um cavalo de pau e se encaminhava para a reta novamente, quando Brian decide fazer um jogo de "sujeito homi" [2] e coloca seu carro na contra mão, em rota de colisão com o Chevrolet. Nesse jogo de coragem, venceu Brian, o piloto do Camaro tira na última hora saindo da pista e perdendo o controle de seu carro. Enquanto o cara domava o Camaro de novo, Brian faz a volta no tambor e se encaminha para a reta. O Camaro contava com o possante V8, o Lancer com Nitro. Seria suficiente? Novamente êxito para a dupla Brian e Rom. "Vai de ônibus mané". O final da corrida tem um pouco de computação gráfica : \ e aquela velha coisa de corridas em filmes onde um carro toma a ponta e um segundo depois o outro e depois o outro e depois o outro. A cena assim como várias por toda a franquia, tem aquelas reduções de marchas inexplicáveis, onde o cara está a 8 mil RPM num carro com máximo de 9 mil RPM, em 4ª marcha e reduz pra 3ª. Nesse momento o motor iria tomar um chá e já voltaria se não fosse o inibidor do câmbio. Mas no filme surgem 8 mil rotações extras (Ié) e o carra dalhe andar com o carro com rotação de F1, Tem também a situação de quando o cara está a 4 mil RPM de boas, joga marcha pra cima e some feito um foguete, ou ainda, as marchas infinitas like GTA San Andreas, maaaas, amigo, é Velozes né, é só pra quem gosta hahahah. 
De posse de dois novos carros agora era a cena do espetáculo confusion with cars at the street. Brian e Rom dão um baile na polícia, que os perseguia após pegarem o dinheiro para levar ao destino. Eu sei, esqueci de falar da cena doentia de Carter. o delegado, o rato e um balde, mas não da pra falar do filme inteiro aqui, já deu uma olhada no tamanho que está o texto? HUAhauhauhau. Enfim após despistar a polícia, Brian e Rom estão quase terminando o serviço, quase. Carter descobre que Mônica estava mentindo pra ele... QUEM É MÔNICA??? Ah mais uma parte deixada de lado. Mônica era a agente infiltrada que estava na casa de Verone, pois é, ele descobriu que Mônica era agente e que Brian e Rom estavam de treta com ele. O plano dele agora era catar a grana e matar Brian. Maaaaas lembra do Brian malandro né? Ele sai na porrada com o capanga do Carter dentro do carro e consegue escapar com a ajuda de Rom. Aí vem a cena "no sense" número dois. Agora é o Camaro é que é voador e pousa em cima da lancha onde fugia Carter, levando Mônica.
Aí mais uma missão concluída, Rom com a cueca cheia de dinheiro, e planos de Brian para abrir uma oficina.
O segundo filme é um dos menos lembrados, mas foi muito legal o clima Miami e tal.
Agora algumas imagens e vídeos marcantes do filme.

Fonte da imagem: www.joblo.com


Fonte da imagem: www.dailymail.co.uk















Fonte da imagem: www.ign.com
Fonte da imagem: carrogitinho.blogspot.com

Fonte da imagem: www.carsut.com




Fonte da imagem: qyrosmovies.blogspot.com




Fonte da imagem: www.imcdb.org