segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Curitiba MotorShow

Fui, ao evento automobilístico Curitiba MotorShow, no último final de semana no Autódromo Internacional de Pinhais. Fui, no domingo, buscando apreciar os carros em stands e um ou outro dando umas voltas na pista, qual foi o meu espanto, positivo, ver praticamente todos andando pelos 3.695 metros de pista, alguns absurdamente velozes, outros cuspindo metanol ainda líquido pelo escapamento, todos urrando seus motores com toda voz. Alguns, é óbvio, com uma voz bem mais potente, caso dos inúmeros V8 que compareceram dando movimento à Mavericks, Chargers, Darts, Mustangs e outros até mais raros.Tivemos também os 6 em linha dos Opalas, em sua maioria prontos para a arrancada, o 5 cilindros de um dos Mareas presentes, um Weekend que foi único a ir para a pista e todos os outros 4 cilindros aspirados, turbos, enfim, fazendo o ambiente que eu esperava encontrar lá, e que estava mais completo de carros do que eu imaginava.
Ao chegar passeamos, eu e meu primo, igualmente louco por carros, dentre os clubes que participaram. Clios, Mareas, Celtas, Chevettes, todos já dando forma ao cenário igual ao do Race Wars, do primeiro Velozes e Furiosos. E não é que estava bem parecido mesmo? Muitos carros, muita gente que gosta de carro, tendas parecidas, música igual, em alguns momentos, só faltou um louco apostar o carro do pai e perder para um maluco que investiu U$ 100.000,00 no motor, hehe.
Chegamos então à reta dos boxes, era hora de começar o desafio 201 metros. Essa foi a hora em que tudo parecia ficar em câmera lenta, curiosamente na hora em que os carros ficavam mais rápidos. A cena se desenrolava, os pneus girando, a fumaça subindo, o ronco dos 8 cilindros invadindo os ouvidos à portas abertas, o carro começando a ficar quase atravessado na pista, flocos pretos de borracha enfeitando o asfalto de um granulado bonito, o cheiro dessa borracha invadindo as narinas e então como um puro sangue que ganha a liberdade, o bólido cruza a minha frente e começa a diminuir de tamanho em direção ao marcador de tempo. Chegava a arrepiar. Como disse meu primo, é o nosso ambiente, como diria Dominic Toretto, "home sweet home.
A tarde ia caindo e a pista foi tendo seu movimento diminuído. Perto do que foi o evento, meu relato parece quase nada. Mas é o relato de um ponto de vista, como o que de mais marcante aconteceu, ao menos para mim, no autódromo naquele dia.
Pra compartilhar com vocês o clima que eu encontrei lá, seguem algumas fotos que eu tirei. Sim, foram tiradas de um celular. Não, eu não sou fotógrafo.
Um abraço, até mais.



























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